Este vídeo é de 1994, quando Leonel Brizola ganhou na justiça o direito de resposta no Jornal Nacional, contra acusações proferidas contra ele pela Rede Globo, que o havia chamado de senil.
É sensacional ver o Cid Moreira lendo um texto que esculacha as organizações Globo em pleno horário nobre.
Leonel Brizola travou diversas brigas com a Rede Globo, mas a disputa se acirrou após as eleições para o Governo do Rio em 1982, quando ocorreu o escândalo da Proconsult.
Brizola dizia que era perseguido pela emissora, e que a mesma era uma empresa manipuladora, contra os interesses do povo entre outras coisas... Assista !
sábado, 12 de julho de 2008
Pato Donald anti-nazista
O vídeo é de 1942, da propaganda neo-liberal dos Estados Unidos contra no nazi-fascismo alemão.
O filme foi vetado após 1945 pois já não era mais necessário falar de guerra.
É interessante ver como a indústria de entrenimento também se engajou no combate, mesmo com desenhos infantis.
O filme foi vetado após 1945 pois já não era mais necessário falar de guerra.
É interessante ver como a indústria de entrenimento também se engajou no combate, mesmo com desenhos infantis.
A parabólica do Ricúpero
Recordar é viver...
No ano eleitoral de 1994, o então ministro da fazenda Rubens Ricúpero daria uma entrevista ao jornalista Carlos Monforte da Rede Globo, porém antes de começar a gravação eles travam um bate papo informal e bem humorado, com o ministro muito "solto" e com a lingua afiada ...
O que eles não contavam, é que enquanto a equipe técnica fazia a sincronia do sinal, algumas pessoas com antena parabólica captaram o sinal por UHF e todo o bate papo foi pro ar.
O desfecho da situação foi apenas a demissão do ministro da fazenda. A campanha de FHC não teve maiores problemas, o Brasil estava empolgado com o Plano Real, e a população estava disposta a eleger o candidato que daria continuidade ao plano econômico.
Imperdível.
Parte 1
Parte 2
No ano eleitoral de 1994, o então ministro da fazenda Rubens Ricúpero daria uma entrevista ao jornalista Carlos Monforte da Rede Globo, porém antes de começar a gravação eles travam um bate papo informal e bem humorado, com o ministro muito "solto" e com a lingua afiada ...
O que eles não contavam, é que enquanto a equipe técnica fazia a sincronia do sinal, algumas pessoas com antena parabólica captaram o sinal por UHF e todo o bate papo foi pro ar.
O desfecho da situação foi apenas a demissão do ministro da fazenda. A campanha de FHC não teve maiores problemas, o Brasil estava empolgado com o Plano Real, e a população estava disposta a eleger o candidato que daria continuidade ao plano econômico.
Imperdível.
Parte 1
Parte 2
MinC vai propor mudanças na Lei Rouanet
O Ministério da Cultura (MinC) irá propor, dentro de 15 dias, um pacote de alterações na Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), visando melhorar seus mecanismos para que haja melhor distribuição de recursos e investimentos.
A Lei de nº 8.313/91, Lei Rouanet, criada em 1991 na gestão do ministro Sergio Paulo Rouanet, permite que empresas e pessoas físicas financiem projetos culturais, deduzindo até 100% do valor investido no imposto de renda.
As propostas de alteração na Lei que serão apresentadas visam distribuir melhor os recursos, e diminuir a desigualdade de investimento entre regiões, e entre pequenos e grandes espetáculos.
Para Alfredo Manevy, secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, a maioria das empresas prefere investir no eixo Rio–São Paulo, e em espetáculos de artistas consagrados, pois conseguem maior retorno em visibilidade e em publicidade, e passam à imagem de empresas ligadas a cultura, deixando de lado pequenos produtores culturais de outras regiões do país.
Um exemplo disso é o espetáculo “Saltimbancos” do Cirque du Soleil, que com seus ingressos variando entre R$ 130 e R$ 400, e com alto apelo de venda junto ao publico, recebeu R$ 9,4 milhões em incentivos que foram deduzidos dos impostos dos patrocinadores, enquanto companhias circenses do interior do Brasil estão a beira da falência.
Manevy estima que a Lei Rouanet girou R$ 1 bilhão em 2007, e desse valor, cerca de 80% está concentrado na região sudeste.. Outro dado levantado é que 7% do PIB brasileiro vêm de manifestações culturais de todo tipo, como festas, shows, e eventos culturais.
A criação de um fundo para investimento também faz parte da proposta, e permitirá ao MinC ter melhores condições de investir em áreas carentes e estabelecer parcerias com a área privada na proporção que achar justa, gerindo os recursos com critérios predefinidos para cada área, como dança, teatro, cinema etc.
Matéria publicada em:
http://vermelho.org.br/emergencia/maio/1405_leirouanet.asp
http://www.adnews.com.br/cultura.php?id=69451
A Lei de nº 8.313/91, Lei Rouanet, criada em 1991 na gestão do ministro Sergio Paulo Rouanet, permite que empresas e pessoas físicas financiem projetos culturais, deduzindo até 100% do valor investido no imposto de renda.
As propostas de alteração na Lei que serão apresentadas visam distribuir melhor os recursos, e diminuir a desigualdade de investimento entre regiões, e entre pequenos e grandes espetáculos.
Para Alfredo Manevy, secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, a maioria das empresas prefere investir no eixo Rio–São Paulo, e em espetáculos de artistas consagrados, pois conseguem maior retorno em visibilidade e em publicidade, e passam à imagem de empresas ligadas a cultura, deixando de lado pequenos produtores culturais de outras regiões do país.
Um exemplo disso é o espetáculo “Saltimbancos” do Cirque du Soleil, que com seus ingressos variando entre R$ 130 e R$ 400, e com alto apelo de venda junto ao publico, recebeu R$ 9,4 milhões em incentivos que foram deduzidos dos impostos dos patrocinadores, enquanto companhias circenses do interior do Brasil estão a beira da falência.
Manevy estima que a Lei Rouanet girou R$ 1 bilhão em 2007, e desse valor, cerca de 80% está concentrado na região sudeste.. Outro dado levantado é que 7% do PIB brasileiro vêm de manifestações culturais de todo tipo, como festas, shows, e eventos culturais.
A criação de um fundo para investimento também faz parte da proposta, e permitirá ao MinC ter melhores condições de investir em áreas carentes e estabelecer parcerias com a área privada na proporção que achar justa, gerindo os recursos com critérios predefinidos para cada área, como dança, teatro, cinema etc.
Matéria publicada em:
http://vermelho.org.br/emergencia/maio/1405_leirouanet.asp
http://www.adnews.com.br/cultura.php?id=69451
Para Frederico Bussinger, caminhões não são vilões do trânsito
Ex-secretário de transportes diz que não existe solução de engenharia para o trânsito, e que restringir trabalho de caminhões só prejudicaria a cidade.
"Do ponto de vista da engenharia e da arquitetura, não há muito o que se possa fazer para melhorar o trânsito, enquanto motos forem vendidas por prestações menores que a taxa de vale-transporte, e os carros tiverem prestações inferiores ao salário mínimo". Foi assim que Bussinger começou sua explanação, na entrevista coletiva dada aos estudantes do projeto repórter do futuro, na redação da Oboré, no último sábado (26).
O trânsito, apontado pelos estudantes como maior problema da cidade de São Paulo, tende a piorar a cada dia que passa. Com o aumento do crédito e a facilidade de pagamentos em longo prazo, cerca de mil carros novos entram em circulação nas ruas da cidade a cada mês, causando recordes de congestionamento, poluição e perda de qualidade de vida da população.
Além do aumento dos carros, o fluxo de caminhões que passa pela cidade também é um fator decisivo para o problema, porém não são os caminhões que estão na cidade para o abastecimento, transporte e serviços locais os maiores vilões, o problema maior são os veículos que cruzam a cidade apenas de passagem, vindo de outras cidades ou estados, com destinos que não sejam São Paulo.
Bussinger criticou a medida ventilada pelo prefeito Kassab, de proibir a circulação de caminhões na cidade durante o dia, pois tal medida prejudicaria o abastecimento e o desenvolvimento, o que poderia gerar diversos problemas, desde o aumento de preços de produtos transportados até o aumento do roubo de cargas, já que a circulação ocorreria apenas nas madrugadas. Os caminhões que circulam em São Paulo correspondem a apenas 3% do total da frota de veículos, contra 75% dos automóveis. Outra ressalva, é que se a restrição for aprovada, seria necessário fazer algumas exceções à regra, o que poderia acarretar em muitas exceções e a lei pode acabar não funcionando como planejada.
As sugestões apontadas para melhoria do trânsito são as mesmas que os paulistanos estão cansados de saber; melhorar o transporte coletivo, ampliação do Metrô, e criação de mais corredores de ônibus. Com mais corredores, a frota pode circular com mais velocidade, fazer maior número de viagens e atender as pessoas com mais conforto e comodidade.
Para Bussinger, a questão do aumento dos carros na cidade, congestionando as principais vias e o centro da cidade, poderia ser melhorada com medidas restritivas, inibindo os motoristas a sair de casa com carro se o destino for o centro da cidade. As soluções apontadas foram à restrição do estacionamento nas ruas, e a diminuição de estacionamentos particulares, que certamente contribuiria para a diminuição de carros no centro e incentivaria a população a procurar outros meios de locomoção.
Bussinger é otimista, e lembra que na década de 60, a cidade vivia com um sério problema no trânsito, o que gerou a tomada de conseqüências como construção do Metrô e de corredores de ônibus, revolucionando os transportes na cidade e o modo como as pessoas viviam. Para ele, nos dias atuais, a cidade está próxima de tomar consciência que é preciso fazer uma nova revolução nos transportes, e transformar a cidade num lugar melhor para se viver.
"Do ponto de vista da engenharia e da arquitetura, não há muito o que se possa fazer para melhorar o trânsito, enquanto motos forem vendidas por prestações menores que a taxa de vale-transporte, e os carros tiverem prestações inferiores ao salário mínimo". Foi assim que Bussinger começou sua explanação, na entrevista coletiva dada aos estudantes do projeto repórter do futuro, na redação da Oboré, no último sábado (26).
O trânsito, apontado pelos estudantes como maior problema da cidade de São Paulo, tende a piorar a cada dia que passa. Com o aumento do crédito e a facilidade de pagamentos em longo prazo, cerca de mil carros novos entram em circulação nas ruas da cidade a cada mês, causando recordes de congestionamento, poluição e perda de qualidade de vida da população.
Além do aumento dos carros, o fluxo de caminhões que passa pela cidade também é um fator decisivo para o problema, porém não são os caminhões que estão na cidade para o abastecimento, transporte e serviços locais os maiores vilões, o problema maior são os veículos que cruzam a cidade apenas de passagem, vindo de outras cidades ou estados, com destinos que não sejam São Paulo.
Bussinger criticou a medida ventilada pelo prefeito Kassab, de proibir a circulação de caminhões na cidade durante o dia, pois tal medida prejudicaria o abastecimento e o desenvolvimento, o que poderia gerar diversos problemas, desde o aumento de preços de produtos transportados até o aumento do roubo de cargas, já que a circulação ocorreria apenas nas madrugadas. Os caminhões que circulam em São Paulo correspondem a apenas 3% do total da frota de veículos, contra 75% dos automóveis. Outra ressalva, é que se a restrição for aprovada, seria necessário fazer algumas exceções à regra, o que poderia acarretar em muitas exceções e a lei pode acabar não funcionando como planejada.
As sugestões apontadas para melhoria do trânsito são as mesmas que os paulistanos estão cansados de saber; melhorar o transporte coletivo, ampliação do Metrô, e criação de mais corredores de ônibus. Com mais corredores, a frota pode circular com mais velocidade, fazer maior número de viagens e atender as pessoas com mais conforto e comodidade.
Para Bussinger, a questão do aumento dos carros na cidade, congestionando as principais vias e o centro da cidade, poderia ser melhorada com medidas restritivas, inibindo os motoristas a sair de casa com carro se o destino for o centro da cidade. As soluções apontadas foram à restrição do estacionamento nas ruas, e a diminuição de estacionamentos particulares, que certamente contribuiria para a diminuição de carros no centro e incentivaria a população a procurar outros meios de locomoção.
Bussinger é otimista, e lembra que na década de 60, a cidade vivia com um sério problema no trânsito, o que gerou a tomada de conseqüências como construção do Metrô e de corredores de ônibus, revolucionando os transportes na cidade e o modo como as pessoas viviam. Para ele, nos dias atuais, a cidade está próxima de tomar consciência que é preciso fazer uma nova revolução nos transportes, e transformar a cidade num lugar melhor para se viver.
Redução da jornada de trabalho é tema do 1º de maio
Centrais sindicais do Brasil aproveitaram as comemorações do dia do trabalhador para lutar pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
No feriado de primeiro de maio, dia do trabalhador, as centrais sindicais aproveitaram as festas organizadas em todo Brasil para os trabalhadores, e grande quantidade de pessoas reunidas, para discursar e defender a redução da jornada de trabalho no Brasil de 44 para 40 horas semanais.
A constituição brasileira prevê que o cidadão trabalhe 44 horas semanais, mas as centrais sindicais defendem a redução da jornada para 40 horas, sem redução de salários, e como uma forma de diminuir o desemprego e melhorar a qualidade de vida do trabalhador.
Segundo o Dieese (Departamento intersindical de estatística e estudo sócio econômico) a redução do tempo de trabalho poderia gerar 2,2 milhões de novas vagas de emprego, para ocupar o tempo ocioso das fabricas.
Para o especialista em movimentos trabalhistas José Luís Del Roio, o Brasil deve seguir os exemplos de países Europeus como a Alemanha e a França, onde a carga horária foi reduzida para 32 e 35 horas semanais respectivamente, e as fábricas não tiveram prejuízos em produtividade. Segundo Del Roio, um operário da Volkswagen alemã é mais produtivo do que um operário da mesma montadora no Brasil, pelo fato de estar mais descansado, e com isso poder se concentrar melhor em suas tarefas.
Na celebração do dia mundial em memória das vítimas de acidentes de trabalho, 28 de abril, em ato nas escadarias do teatro municipal, foram lembrados os dados da secretaria de Saúde do estado de São Paulo, onde morrem a cada ano cerca de 10 mil pessoas vítimas de acidentes de trabalho, o mesmo que a queda de um boeing a cada 2 semanas. Para os organizadores do ato, a redução da jornada também é um meio de se reduzir o número de acidentes de trabalho.
A CUT e a Força Sindical estão unidas para a coleta de cinco milhões de assinaturas favoráveis à medida, como forma de pressionar o congresso nacional a aprovar a mudança na constituição diminuindo as horas semanais de trabalho. Para as centrais, a coleta de assinaturas foi um sucesso, e pretendem concluir em breve este trabalho para encaminhar ao congresso anexado ao projeto de redução.
Opositores
Opositores da medida, como o professor da USP José Pastore, apontam um estudo que mostrou que na constituição de 1988, quando foi reduzido de 48 para 44 horas de trabalho por semana, não houve aumento no número de postos de trabalho.
Pastore diz que não haverá transformação no cenário apenas com a mudança na constituição, é necessário um diálogo entre a classe trabalhadora e as entidades patronais, para que se possa diminuir a jornada sem diminuir a produtividade.
Para o professor da USP, caso não seja levado em conta a produtividade, a redução irá aumentar o custo da hora de trabalho, podendo levar a automatização de setores e consequentemente o aumento do preço dos produtos fabricados para o consumidor final.
São Paulo, 1 de maio de 2008
No feriado de primeiro de maio, dia do trabalhador, as centrais sindicais aproveitaram as festas organizadas em todo Brasil para os trabalhadores, e grande quantidade de pessoas reunidas, para discursar e defender a redução da jornada de trabalho no Brasil de 44 para 40 horas semanais.
A constituição brasileira prevê que o cidadão trabalhe 44 horas semanais, mas as centrais sindicais defendem a redução da jornada para 40 horas, sem redução de salários, e como uma forma de diminuir o desemprego e melhorar a qualidade de vida do trabalhador.
Segundo o Dieese (Departamento intersindical de estatística e estudo sócio econômico) a redução do tempo de trabalho poderia gerar 2,2 milhões de novas vagas de emprego, para ocupar o tempo ocioso das fabricas.
Para o especialista em movimentos trabalhistas José Luís Del Roio, o Brasil deve seguir os exemplos de países Europeus como a Alemanha e a França, onde a carga horária foi reduzida para 32 e 35 horas semanais respectivamente, e as fábricas não tiveram prejuízos em produtividade. Segundo Del Roio, um operário da Volkswagen alemã é mais produtivo do que um operário da mesma montadora no Brasil, pelo fato de estar mais descansado, e com isso poder se concentrar melhor em suas tarefas.
Na celebração do dia mundial em memória das vítimas de acidentes de trabalho, 28 de abril, em ato nas escadarias do teatro municipal, foram lembrados os dados da secretaria de Saúde do estado de São Paulo, onde morrem a cada ano cerca de 10 mil pessoas vítimas de acidentes de trabalho, o mesmo que a queda de um boeing a cada 2 semanas. Para os organizadores do ato, a redução da jornada também é um meio de se reduzir o número de acidentes de trabalho.
A CUT e a Força Sindical estão unidas para a coleta de cinco milhões de assinaturas favoráveis à medida, como forma de pressionar o congresso nacional a aprovar a mudança na constituição diminuindo as horas semanais de trabalho. Para as centrais, a coleta de assinaturas foi um sucesso, e pretendem concluir em breve este trabalho para encaminhar ao congresso anexado ao projeto de redução.
Opositores
Opositores da medida, como o professor da USP José Pastore, apontam um estudo que mostrou que na constituição de 1988, quando foi reduzido de 48 para 44 horas de trabalho por semana, não houve aumento no número de postos de trabalho.
Pastore diz que não haverá transformação no cenário apenas com a mudança na constituição, é necessário um diálogo entre a classe trabalhadora e as entidades patronais, para que se possa diminuir a jornada sem diminuir a produtividade.
Para o professor da USP, caso não seja levado em conta a produtividade, a redução irá aumentar o custo da hora de trabalho, podendo levar a automatização de setores e consequentemente o aumento do preço dos produtos fabricados para o consumidor final.
São Paulo, 1 de maio de 2008
Vereador critica método das AMAs em São Paulo
O vereador de São Paulo pelo PT, Carlos Neder, criticou o método utilizado pela prefeitura paulista no atendimento a saúde dos cidadãos. Para o vereador, as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) prestam apenas um serviço parcial, que em muitos casos não resolvem o problema dos pacientes.
Para o vereador, quando um paciente está passando mal e vai a uma AMA, ele recebe apenas um tratamento curativo, sem um exame mais detalhado ou aprofundado, com médicos especialistas, outra deficiência do sistema é que os pacientes não têm um prontuário médico na unidade, com seu histórico de consultas, ou seja, cada vez que o cidadão vai à unidade ele é tratado como um novo paciente.
Atualmente as AMAs ocupam grande parte dos postos de saúde da cidade, diminuindo o atendimento especializado dando lugar ao pronto atendimento.
Outra crítica de Neder é a falta de transparência dos gastos municipais com essas unidades, não se sabe de onde vêm esses recursos e nem de quanto tem sido a participação do governo estadual e federal no custeio desse serviço.
Propaganda
Utilizada como principal bandeira eleitoral de Serra e Kassab na Saúde, foi gasto R$ 1,2 milhão em propaganda no primeiro trimestre de 2008. O montante é igual a tudo que a prefeitura gastou em obras de novas unidades de saúde no mesmo período. Tal constatação tem base nos dados da Prefeitura, apresentados pelo secretário-adjunto de Saúde, Ailton Lima, em audiência realizada na Câmara Municipal.
Pouca eficiência
Quando criadas, a justificativa era de que desafogaria os pronto-socorros e hospitais públicos, mas na prática não foi isso que aconteceu, em 2007, o número de consultas nas AMAs cresceu 161%, chegando a 3,7 milhões.
No restante da rede as consultas urgência e emergência caíram apenas 9%, caindo de 4 milhões para 3,6 milhões. Com base nestes dados, Neder questiona o porquê de gastar tanto com as AMAs, mesmo elas dando baixo retorno nesta questão.
Para o vereador, quando um paciente está passando mal e vai a uma AMA, ele recebe apenas um tratamento curativo, sem um exame mais detalhado ou aprofundado, com médicos especialistas, outra deficiência do sistema é que os pacientes não têm um prontuário médico na unidade, com seu histórico de consultas, ou seja, cada vez que o cidadão vai à unidade ele é tratado como um novo paciente.
Atualmente as AMAs ocupam grande parte dos postos de saúde da cidade, diminuindo o atendimento especializado dando lugar ao pronto atendimento.
Outra crítica de Neder é a falta de transparência dos gastos municipais com essas unidades, não se sabe de onde vêm esses recursos e nem de quanto tem sido a participação do governo estadual e federal no custeio desse serviço.
Propaganda
Utilizada como principal bandeira eleitoral de Serra e Kassab na Saúde, foi gasto R$ 1,2 milhão em propaganda no primeiro trimestre de 2008. O montante é igual a tudo que a prefeitura gastou em obras de novas unidades de saúde no mesmo período. Tal constatação tem base nos dados da Prefeitura, apresentados pelo secretário-adjunto de Saúde, Ailton Lima, em audiência realizada na Câmara Municipal.
Pouca eficiência
Quando criadas, a justificativa era de que desafogaria os pronto-socorros e hospitais públicos, mas na prática não foi isso que aconteceu, em 2007, o número de consultas nas AMAs cresceu 161%, chegando a 3,7 milhões.
No restante da rede as consultas urgência e emergência caíram apenas 9%, caindo de 4 milhões para 3,6 milhões. Com base nestes dados, Neder questiona o porquê de gastar tanto com as AMAs, mesmo elas dando baixo retorno nesta questão.
PDE vai investir mais de R$ 1 bilhão em transporte escolar
No dia que completou 1 ano da criação do Plano de Desenvolvimento da Educação, 448 municípios assinaram convênios para a compra de 513 veículos escolares. Todos os municípios beneficiados são os que obtiveram o menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, no total, ainda será investido mais de R$ 1 bilhão na aquisição de veículos escolares. Durante o evento, foi apresentado o novo veículo com especificações exclusivas para o transporte escolar.
O novo ônibus oferece porta-mochila abaixo dos assentos, equipamento para deficientes físicos e material especial nas poltronas, que facilita a remoção de tintas e sujeiras.
O objetivo do programa é renovar e padronizar o transporte escolar em todo o Brasil e assim acabar com a evasão escolar no campo e com o transporte irregular de crianças, feito pelos chamados paus-de-arara.
Para pleitear o empréstimo, os municípios precisam aderir ao Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação, sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e participar de pregão nacional. O governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos (PIS, Cofins, ICMS e IPI), para baratear o preço dos ônibus.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, no total, ainda será investido mais de R$ 1 bilhão na aquisição de veículos escolares. Durante o evento, foi apresentado o novo veículo com especificações exclusivas para o transporte escolar.
O novo ônibus oferece porta-mochila abaixo dos assentos, equipamento para deficientes físicos e material especial nas poltronas, que facilita a remoção de tintas e sujeiras.
O objetivo do programa é renovar e padronizar o transporte escolar em todo o Brasil e assim acabar com a evasão escolar no campo e com o transporte irregular de crianças, feito pelos chamados paus-de-arara.
Para pleitear o empréstimo, os municípios precisam aderir ao Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação, sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e participar de pregão nacional. O governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos (PIS, Cofins, ICMS e IPI), para baratear o preço dos ônibus.
Ladislaw Dowbor critica processo de financeirização da economia
Ao invés de utilizar o dinheiro aplicado para investimentos na comunidade, os bancos preferem utilizá-lo de forma especulativa.
O Economista e professor Ladislaw Dowbor criticou, durante entrevista coletiva na redação da Oboré no último sábado, (19), o processo que consiste em utilizar o dinheiro investido nos bancos para fazer aplicações financeiras, ao invés de investir este dinheiro em prol do bem estar da comunidade, tornando a especulação financeira papel principal das ciências econômicas estudadas hoje.
Para Dowbor, o lucro e o poder gerados pela especulação financeira fazem com que os estudos da ciência econômica se concentrem mais nesta área, quando na verdade, a economia deveria servir como instrumento para o desenvolvimento, com investimentos nas comunidades.
Pessoas e instituições que investem nesta área enriquecem com o trabalho dos outros e não produzem nada, além de descapitalizar o setor produtivo, o Estado e as comunidades locais. Sobre este assunto, o professor dispara: “é o rabo que balança o cachorro, ao invés da economia servir à sociedade, e a sociedade que serve à economia”.
Sobre as conseqüências da financeirização da economia, Dowbor cita que a maioria dos vencedores do Prêmio Nobel de economia, são teóricos especializados em estudos da área financeira, e revela que o Prêmio Nobel de economia, na realidade não existe: “o que existe é um prêmio oferecido pelo Banco da Suécia, que homenageia Alfred Nobel, e propositalmente e entregue na mesma semana de premiação do prêmio Nobel”.
Para Dowbor, a criação de caixas econômicas municipais seria uma alternativa inteligente aos bancos convencionais, que cobram taxas e juros abusivos e nada devolvem à comunidade. As caixas municipais investiriam o dinheiro das poupanças e dos investimentos nas empresas, comércio e nos serviços locais, assim como fazem mais de 10 mil comunidades no Brasil, que cansaram de esperar por prefeitos que nunca resolveram os problemas da sociedade.
A distribuição de renda é outro fator determinante para o desenvolvimento, aquecendo a economia, gerando empregos e diminuindo a desigualdade, no livro “Democracia econômica” Ladislaw Dowbor diz: “muito dinheiro na mão de poucos gera o caos, enquanto pouco dinheiro na mão de muitos gera resultados impressionantes em termos de progresso econômico e social”.
São Paulo, 20 de abril de 2008
O Economista e professor Ladislaw Dowbor criticou, durante entrevista coletiva na redação da Oboré no último sábado, (19), o processo que consiste em utilizar o dinheiro investido nos bancos para fazer aplicações financeiras, ao invés de investir este dinheiro em prol do bem estar da comunidade, tornando a especulação financeira papel principal das ciências econômicas estudadas hoje.
Para Dowbor, o lucro e o poder gerados pela especulação financeira fazem com que os estudos da ciência econômica se concentrem mais nesta área, quando na verdade, a economia deveria servir como instrumento para o desenvolvimento, com investimentos nas comunidades.
Pessoas e instituições que investem nesta área enriquecem com o trabalho dos outros e não produzem nada, além de descapitalizar o setor produtivo, o Estado e as comunidades locais. Sobre este assunto, o professor dispara: “é o rabo que balança o cachorro, ao invés da economia servir à sociedade, e a sociedade que serve à economia”.
Sobre as conseqüências da financeirização da economia, Dowbor cita que a maioria dos vencedores do Prêmio Nobel de economia, são teóricos especializados em estudos da área financeira, e revela que o Prêmio Nobel de economia, na realidade não existe: “o que existe é um prêmio oferecido pelo Banco da Suécia, que homenageia Alfred Nobel, e propositalmente e entregue na mesma semana de premiação do prêmio Nobel”.
Para Dowbor, a criação de caixas econômicas municipais seria uma alternativa inteligente aos bancos convencionais, que cobram taxas e juros abusivos e nada devolvem à comunidade. As caixas municipais investiriam o dinheiro das poupanças e dos investimentos nas empresas, comércio e nos serviços locais, assim como fazem mais de 10 mil comunidades no Brasil, que cansaram de esperar por prefeitos que nunca resolveram os problemas da sociedade.
A distribuição de renda é outro fator determinante para o desenvolvimento, aquecendo a economia, gerando empregos e diminuindo a desigualdade, no livro “Democracia econômica” Ladislaw Dowbor diz: “muito dinheiro na mão de poucos gera o caos, enquanto pouco dinheiro na mão de muitos gera resultados impressionantes em termos de progresso econômico e social”.
São Paulo, 20 de abril de 2008
Programa de Metas será observador dos próximos prefeitos de SP
Projeto do movimento Nossa São Paulo obriga próximos prefeitos de São Paulo a prestar contas da administração à população.
Aprovado pela câmara municipal de São Paulo em fevereiro deste ano, e integrado a lei orgânica no município, o programa de metas vai obrigar o próximo prefeito a apresentar até 90 dias após sua posse, um programa com as metas estabelecidas em campanha, para o desenvolvimento de cada uma das regiões das 31 subprefeituras e distritos da cidade, e o obriga também a prestar contas do andamento dos processos no final de cada ano de seu mandato.
O programa foi desenvolvido pelo movimento “Nossa São Paulo, Outra Cidade”, que integra mais de 400 organizações da sociedade civil, e vem, desde 2007 atuando na questão das políticas públicas da cidade de São Paulo, buscando promover o debate entre a sociedade e o poder público, em torno dos problemas enfrentados pelos cidadãos, e lutando para diminuir as desigualdades da capital paulista.
Um dos coordenadores do movimento, Mauricio Broinizi, participou de entrevista coletiva na redação da Oboré, no último sábado (12), e afirmou que: “a aprovação da lei do programa de metas é um marco na política da capital paulista, e que certamente será copiado por outras cidades, quem sabe por estados e até pelo governo federal”.
Broinizi disse também que os principais candidatos, e candidatas, a prefeitura da cidade nas eleições que ocorrerão em outubro deste ano já estão cientes do programa e aprovaram a iniciativa, o que mostra que pelo menos estes políticos estão comprometidos com a cidade, e sabem que a partir de agora, suas propostas serão pautadas pelo programa de metas, e que abusos, propostas infundadas e demagogias, serão cobrados depois pela imprensa e pela sociedade.
Trampolim Político
Mauricio Broinizi considera um crime o político que usa a prefeitura de uma cidade como trampolim para outras eleições, como ocorreu na última eleição para prefeito de São Paulo, quando prefeito eleito pelo povo renunciou do cargo um ano após sua posse para concorrer ao governo estadual. Broinizi acha que o político pode ate usar a prefeitura como trampolim, se ele cumprir todo seu mandato e for um bom administrador, daí sim, poderá tentar saltos maiores na política.
Essa prática estava sendo ventilada novamente para as eleições deste ano. Alguns pré-candidatos estavam pensando na prefeitura como um trampolim para outros cargos nas eleições de 2010, mas com a aprovação do plano de metas, esta prática pode estar com os dias contados, pelo menos aqui, na cidade de São Paulo.
O programa não inclui uma punição para quem desrespeitá-lo, mas os candidatos sabem que a partir do momento que assinarem o acordo de intenção com a cidade, serão cobrados de forma intensiva, desta forma, seria arriscado demais para um político com maiores pretensões, correr o risco de futuramente ter uma enorme rejeição nas urnas.
São Paulo, 12 de abril de 2008
Aprovado pela câmara municipal de São Paulo em fevereiro deste ano, e integrado a lei orgânica no município, o programa de metas vai obrigar o próximo prefeito a apresentar até 90 dias após sua posse, um programa com as metas estabelecidas em campanha, para o desenvolvimento de cada uma das regiões das 31 subprefeituras e distritos da cidade, e o obriga também a prestar contas do andamento dos processos no final de cada ano de seu mandato.
O programa foi desenvolvido pelo movimento “Nossa São Paulo, Outra Cidade”, que integra mais de 400 organizações da sociedade civil, e vem, desde 2007 atuando na questão das políticas públicas da cidade de São Paulo, buscando promover o debate entre a sociedade e o poder público, em torno dos problemas enfrentados pelos cidadãos, e lutando para diminuir as desigualdades da capital paulista.
Um dos coordenadores do movimento, Mauricio Broinizi, participou de entrevista coletiva na redação da Oboré, no último sábado (12), e afirmou que: “a aprovação da lei do programa de metas é um marco na política da capital paulista, e que certamente será copiado por outras cidades, quem sabe por estados e até pelo governo federal”.
Broinizi disse também que os principais candidatos, e candidatas, a prefeitura da cidade nas eleições que ocorrerão em outubro deste ano já estão cientes do programa e aprovaram a iniciativa, o que mostra que pelo menos estes políticos estão comprometidos com a cidade, e sabem que a partir de agora, suas propostas serão pautadas pelo programa de metas, e que abusos, propostas infundadas e demagogias, serão cobrados depois pela imprensa e pela sociedade.
Trampolim Político
Mauricio Broinizi considera um crime o político que usa a prefeitura de uma cidade como trampolim para outras eleições, como ocorreu na última eleição para prefeito de São Paulo, quando prefeito eleito pelo povo renunciou do cargo um ano após sua posse para concorrer ao governo estadual. Broinizi acha que o político pode ate usar a prefeitura como trampolim, se ele cumprir todo seu mandato e for um bom administrador, daí sim, poderá tentar saltos maiores na política.
Essa prática estava sendo ventilada novamente para as eleições deste ano. Alguns pré-candidatos estavam pensando na prefeitura como um trampolim para outros cargos nas eleições de 2010, mas com a aprovação do plano de metas, esta prática pode estar com os dias contados, pelo menos aqui, na cidade de São Paulo.
O programa não inclui uma punição para quem desrespeitá-lo, mas os candidatos sabem que a partir do momento que assinarem o acordo de intenção com a cidade, serão cobrados de forma intensiva, desta forma, seria arriscado demais para um político com maiores pretensões, correr o risco de futuramente ter uma enorme rejeição nas urnas.
São Paulo, 12 de abril de 2008
Rádio Heliópolis
Rádio Heliópolis
Após a reabertura da rádio, em julho de 2007, a rádio Heliópolis opera em regime experimental na freqüência 87,7 Mhz, com licença provisória concedida pela Anatel, e renovável a cada 6 meses.
Com equipamentos novos e modernos, e com a nova sede, agora na Rua Paraíba, a Rádio Heliópolis pretende conseguir a autorização definitiva de funcionamento, e assim, se profissionalizar, podendo remunerar seus funcionários, aumentar seu alcance, e melhorar a estrutura de seus cursos profissionalizantes oferecidos aos jovens da comunidade.
Breve histórico
A rádio começou a funcionar há 15 anos, no início se chamava rádio Corneta, pois era transmitida a comunidade através de cornetas colocadas no lado de fora da UNAS – União dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco.
Passou algum tempo e a rádio comprou transmissores e passou a usar, de forma irregular, a freqüência 97,7Mhz, sua sede era em uma sala improvisada cedida pela UNAS e seus equipamentos eram precários, mas a atuação na comunidade era crescente e cada vez mais presente.
Em junho de 2006 a rádio foi fechada e lacrada pela Anatel e pela polícia federal, por problemas de concessão de licença.
Programação
A rádio entra no ar, diariamente às 6:00 e encerra as transmissões a meia noite.
Programas musicais, como “na onda do sucesso”, “freqüência do sucesso” e “revolução rap” fazem da rádio Heliópolis, uma emissora eclética tocando vários estilos musicais durante a programação.
Hoje, a rádio conta com um acervo grande de músicas, graças a melhora da estrutura, que hoje possui internet, telefone e computadores com grande capacidade de armazenamento.
O locutor e apresentador do programa “Freqüência do Sucesso parte 2”, Ricardo Rocha, 20 anos, contou que na sede antiga, os apresentadores e Djs que levavam seus CD´s e Discos para tocarem em seus programas, o que prejudicava na questão de variedade de músicas, e gerava reclamações dos ouvintes, que ouviam as músicas que gostavam apenas em horários específicos.
Atuação na comunidade
A rádio Heliópolis oferece serviços à comunidade, como anúncio de documentos perdidos, cães desaparecidos, crianças que se perdem dos pais, entre outros.
Os locutores trabalham de forma voluntária, e recebem apenas pequenas porcentagens dos anúncios publicitários que fazem em seus horários. Os principais clientes da emissora são os pequenos comércios da comunidade, como o Açougue, loja de móveis, funilaria, lanchonetes e mercadinhos locais.
A tabela de preços de anúncio é variável, mas não de acordo com o horário ou audiência, mas de acordo com o que o cliente pode pagar, e esse dinheiro também ajuda a financiar a estrutura da rádio.
Outra ação importante dos integrantes da rádio, são os cursos oferecidos aos jovens da comunidade; São cursos voltados para o trabalho em rádio, como Oficinas de locução, oficinas de DJ, aulas de jornalismo, música e operação de mesa de som.
A coordenadora de jornalismo da rádio, Claudinha Neves, 25 anos, é uma das professoras dessas oficinas, ensinando locução e jornalismo aos jovens.
Hoje, todos os alunos formados pelas oficinas trabalham de alguma forma na Rádio Heliópolis, atuando na área que cursou.
Estrutura física
Depois de reaberta, a rádio mudou-se para a Rua Paraíba, 76, em um sobrado com mais espaço e com uma boa estrutura.
O estúdio principal fica no andar de cima, e conta com computadores modernos, internet, telefone, mesa de som e sistema de isolamento acústico.
Na parte de baixo da casa, fica a antena de transmissão, uma sala da diretoria, um depósito, cozinha, sala de estar, e um bom estúdio de gravação, também com isolamento acústico e amplo espaço.
Jornalismo
Durante a programação do dia, os apresentadores narram os principais fatos ocorridos no Brasil e no mundo, com notícias que pegam através da internet.
Nós notamos que falta um pouco mais de jornalismo durante a programação, e que os alunos das oficinas poderiam atuar como repórteres na comunidade.
A coordenadora Claudinha Neves, diz que espera a outorga definitiva para a rádio poder se profissionalizar e ampliar sua atuação no jornalismo, pois hoje eles contam com poucos recursos para investir nesta área.
Interação com os ouvintes
Pelo telefone 2273-1844, os ouvintes e moradores podem ligar para o apresentador e pedir o que quiserem; músicas, informações, anunciar alguma coisa, etc. Os colaboradores da rádio sempre atendem com muita presteza e dispostos a ajudar quem precisa.
A rádio também fica de portões abertos para qualquer pessoa entrar e conhecer, o locutor Ricardo diz que no horário dele as pessoas podem também participar da programação e falar ao microfone, mandar recados e anunciar músicas.
Situação e processo de habilitação
Segundo a coordenadora Claudinha Neves, a rádio está cumprindo as exigências da Anatel para se legalizar, e espera que o isso aconteça logo.
A licença provisória de funcionamento vence em janeiro, Claudinha acredita que ela será renovada por mais 6 meses, até que consigam a concessão definitiva.
fotos do local:
Fachada:
Estúdio principal, apresentador Ricardo Rocha
Torre de transmissão
São Paulo, 20 de dezembro de 2007
PS: Em Junho de 2008, a Rádio Heliópolis recebeu a outorga de funcionamento e está legalizada na Anatel.
Após a reabertura da rádio, em julho de 2007, a rádio Heliópolis opera em regime experimental na freqüência 87,7 Mhz, com licença provisória concedida pela Anatel, e renovável a cada 6 meses.
Com equipamentos novos e modernos, e com a nova sede, agora na Rua Paraíba, a Rádio Heliópolis pretende conseguir a autorização definitiva de funcionamento, e assim, se profissionalizar, podendo remunerar seus funcionários, aumentar seu alcance, e melhorar a estrutura de seus cursos profissionalizantes oferecidos aos jovens da comunidade.
Breve histórico
A rádio começou a funcionar há 15 anos, no início se chamava rádio Corneta, pois era transmitida a comunidade através de cornetas colocadas no lado de fora da UNAS – União dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco.
Passou algum tempo e a rádio comprou transmissores e passou a usar, de forma irregular, a freqüência 97,7Mhz, sua sede era em uma sala improvisada cedida pela UNAS e seus equipamentos eram precários, mas a atuação na comunidade era crescente e cada vez mais presente.
Em junho de 2006 a rádio foi fechada e lacrada pela Anatel e pela polícia federal, por problemas de concessão de licença.
Programação
A rádio entra no ar, diariamente às 6:00 e encerra as transmissões a meia noite.
Programas musicais, como “na onda do sucesso”, “freqüência do sucesso” e “revolução rap” fazem da rádio Heliópolis, uma emissora eclética tocando vários estilos musicais durante a programação.
Hoje, a rádio conta com um acervo grande de músicas, graças a melhora da estrutura, que hoje possui internet, telefone e computadores com grande capacidade de armazenamento.
O locutor e apresentador do programa “Freqüência do Sucesso parte 2”, Ricardo Rocha, 20 anos, contou que na sede antiga, os apresentadores e Djs que levavam seus CD´s e Discos para tocarem em seus programas, o que prejudicava na questão de variedade de músicas, e gerava reclamações dos ouvintes, que ouviam as músicas que gostavam apenas em horários específicos.
Atuação na comunidade
A rádio Heliópolis oferece serviços à comunidade, como anúncio de documentos perdidos, cães desaparecidos, crianças que se perdem dos pais, entre outros.
Os locutores trabalham de forma voluntária, e recebem apenas pequenas porcentagens dos anúncios publicitários que fazem em seus horários. Os principais clientes da emissora são os pequenos comércios da comunidade, como o Açougue, loja de móveis, funilaria, lanchonetes e mercadinhos locais.
A tabela de preços de anúncio é variável, mas não de acordo com o horário ou audiência, mas de acordo com o que o cliente pode pagar, e esse dinheiro também ajuda a financiar a estrutura da rádio.
Outra ação importante dos integrantes da rádio, são os cursos oferecidos aos jovens da comunidade; São cursos voltados para o trabalho em rádio, como Oficinas de locução, oficinas de DJ, aulas de jornalismo, música e operação de mesa de som.
A coordenadora de jornalismo da rádio, Claudinha Neves, 25 anos, é uma das professoras dessas oficinas, ensinando locução e jornalismo aos jovens.
Hoje, todos os alunos formados pelas oficinas trabalham de alguma forma na Rádio Heliópolis, atuando na área que cursou.
Estrutura física
Depois de reaberta, a rádio mudou-se para a Rua Paraíba, 76, em um sobrado com mais espaço e com uma boa estrutura.
O estúdio principal fica no andar de cima, e conta com computadores modernos, internet, telefone, mesa de som e sistema de isolamento acústico.
Na parte de baixo da casa, fica a antena de transmissão, uma sala da diretoria, um depósito, cozinha, sala de estar, e um bom estúdio de gravação, também com isolamento acústico e amplo espaço.
Jornalismo
Durante a programação do dia, os apresentadores narram os principais fatos ocorridos no Brasil e no mundo, com notícias que pegam através da internet.
Nós notamos que falta um pouco mais de jornalismo durante a programação, e que os alunos das oficinas poderiam atuar como repórteres na comunidade.
A coordenadora Claudinha Neves, diz que espera a outorga definitiva para a rádio poder se profissionalizar e ampliar sua atuação no jornalismo, pois hoje eles contam com poucos recursos para investir nesta área.
Interação com os ouvintes
Pelo telefone 2273-1844, os ouvintes e moradores podem ligar para o apresentador e pedir o que quiserem; músicas, informações, anunciar alguma coisa, etc. Os colaboradores da rádio sempre atendem com muita presteza e dispostos a ajudar quem precisa.
A rádio também fica de portões abertos para qualquer pessoa entrar e conhecer, o locutor Ricardo diz que no horário dele as pessoas podem também participar da programação e falar ao microfone, mandar recados e anunciar músicas.
Situação e processo de habilitação
Segundo a coordenadora Claudinha Neves, a rádio está cumprindo as exigências da Anatel para se legalizar, e espera que o isso aconteça logo.
A licença provisória de funcionamento vence em janeiro, Claudinha acredita que ela será renovada por mais 6 meses, até que consigam a concessão definitiva.
fotos do local:
Fachada:
Estúdio principal, apresentador Ricardo Rocha
Torre de transmissão
São Paulo, 20 de dezembro de 2007
PS: Em Junho de 2008, a Rádio Heliópolis recebeu a outorga de funcionamento e está legalizada na Anatel.
Rádio comunitária Jd. da Saúde
Associação e Movimento Comunitário Beneficente Educativo Cultural Saúde FM
Localizada na Av do Cursino, 3105 1º andar sala 02 – Vila Moraes
Como não tinha telefone na listagem, tentamos procurar o número pelo 102, mas não conseguimos, então fomos 2 vezes na rádio Saúde FM.
A primeira tentativa foi no sábado, 15/12 e a segunda, na última terça-feira dia 18/12.
No sábado, chegamos no endereço relacionado e nos deparamos com o prédio para alugar, com ares de abandonado, mas com uma antena de rádio na cobertura.
Tocamos a campainha e não saiu ninguém para nos atender, conversamos com os vizinhos, de um lado uma revendedora de carros e do outro um salão de beleza.
Em ambos os lugares, nos disseram que de vez em quando uma pessoa vai até o lugar, mas não sabem dizer se essa pessoa faz parte da radio, a única informação que nos deram, e que existia uma radio chamada Estrada FM, mas que não existe há algum tempo.
Tentamos sintonizar a freqüência 87,5 MHz na região mas também não tivemos sucesso.
Em nossa segunda tentativa, na terça-feira, chegamos e nos deparamos com a mesma cena, portões fechados e ninguém no local, os vizinhos disseram que ninguém apareceu no local desde sábado até aquele dia.
Telefonamos para a imobiliária Adelino, que possui uma placa de aluguel no local, lá nos informaram que a sala comercial está vaga há pelo menos 3 meses e que não possuem um telefone do último locador.
Sendo assim, esta foi mais uma tentativa frustrada de reportagem em uma rádio comunitária.
fotos do local:
São Paulo, 18 de dezembro 2007
Localizada na Av do Cursino, 3105 1º andar sala 02 – Vila Moraes
Como não tinha telefone na listagem, tentamos procurar o número pelo 102, mas não conseguimos, então fomos 2 vezes na rádio Saúde FM.
A primeira tentativa foi no sábado, 15/12 e a segunda, na última terça-feira dia 18/12.
No sábado, chegamos no endereço relacionado e nos deparamos com o prédio para alugar, com ares de abandonado, mas com uma antena de rádio na cobertura.
Tocamos a campainha e não saiu ninguém para nos atender, conversamos com os vizinhos, de um lado uma revendedora de carros e do outro um salão de beleza.
Em ambos os lugares, nos disseram que de vez em quando uma pessoa vai até o lugar, mas não sabem dizer se essa pessoa faz parte da radio, a única informação que nos deram, e que existia uma radio chamada Estrada FM, mas que não existe há algum tempo.
Tentamos sintonizar a freqüência 87,5 MHz na região mas também não tivemos sucesso.
Em nossa segunda tentativa, na terça-feira, chegamos e nos deparamos com a mesma cena, portões fechados e ninguém no local, os vizinhos disseram que ninguém apareceu no local desde sábado até aquele dia.
Telefonamos para a imobiliária Adelino, que possui uma placa de aluguel no local, lá nos informaram que a sala comercial está vaga há pelo menos 3 meses e que não possuem um telefone do último locador.
Sendo assim, esta foi mais uma tentativa frustrada de reportagem em uma rádio comunitária.
fotos do local:
São Paulo, 18 de dezembro 2007
Rádio comunitária Jd. Ângela
Tentativas frustradas
“Nóis fumo e não encontremo ninguém...”
Associação cultural comunitária Asa Dourada
Após diversas tentativas de marcar uma entrevista com o Professor Rocha, responsável pela entidade, só conseguimos agendar para quinta-feira dia 20/12.
Saímos do nosso trabalho na hora do almoço e fomos para o local indicado na relação das rádios e endereços fornecida pela Oboré.
Porém, nos deparamos com uma surpresa muito desagradável. Chegando ao local indicado na relação, (Av. Bernardo Goldfarb, 06 - Jardim Ângela), nos deparamos com um local quase deserto, ao lado de um depósito de ferro velho.
Seguimos o guia de ruas de São Paulo e nos certificamos que existia apenas uma avenida na cidade com este nome e que estávamos no local indicado pelo guia.
Depois de pedir informações para alguns transeuntes, descobrimos que a avenida citada dava na entrada de um condomínio, chegamos na portaria, e o porteiro nos informou que não havia ali nenhuma rádio comunitária, nenhuma associação e sequer o número indicado na lista.
Procuramos alguma antena de rádio, tentamos sintonizar as freqüências 87,5 e 87,7 no dial do rádio e também não tivemos sucesso.
Tentamos diversas vezes entrar em contato por telefone com o professor, mas ninguém nos atendia, para termos certeza que não estávamos com problema em nossos celulares, ligamos para nossas casas e pedimos para nossos familiares tentarem ligar para o professor, e a resposta foi a mesma, tentamos ainda telefonar de um orelhão e também não conseguimos.
Voltamos frustrados para casa, mas antes, tiramos diversas fotos do local indicado pela relação da Oboré, para provarmos que nós estivemos no local.
Chegando em casa, mandamos um e-mail para o professor, reclamando do ocorrido. No dia seguinte recebemos a resposta que o endereço correto era no centro da cidade, na rua Maria Paula, local diferente do indicado no mapa da cidade.
Pegamos a relação da oboré e fomos conferir os dados e constatamos vários erros na descrição desta rádio;
- O endereço está completamente errado e fora da realidade
- O endereço citado (av Bernardo Goldfarb – Jd Ângela) não possui nenhuma rádio
- O CEP, também citado, pertence a uma rua no Grajaú, bem distante do Jd Ângela.
Segue agora uma foto do local:
São Paulo, 15 de dezembro 2007
“Nóis fumo e não encontremo ninguém...”
Associação cultural comunitária Asa Dourada
Após diversas tentativas de marcar uma entrevista com o Professor Rocha, responsável pela entidade, só conseguimos agendar para quinta-feira dia 20/12.
Saímos do nosso trabalho na hora do almoço e fomos para o local indicado na relação das rádios e endereços fornecida pela Oboré.
Porém, nos deparamos com uma surpresa muito desagradável. Chegando ao local indicado na relação, (Av. Bernardo Goldfarb, 06 - Jardim Ângela), nos deparamos com um local quase deserto, ao lado de um depósito de ferro velho.
Seguimos o guia de ruas de São Paulo e nos certificamos que existia apenas uma avenida na cidade com este nome e que estávamos no local indicado pelo guia.
Depois de pedir informações para alguns transeuntes, descobrimos que a avenida citada dava na entrada de um condomínio, chegamos na portaria, e o porteiro nos informou que não havia ali nenhuma rádio comunitária, nenhuma associação e sequer o número indicado na lista.
Procuramos alguma antena de rádio, tentamos sintonizar as freqüências 87,5 e 87,7 no dial do rádio e também não tivemos sucesso.
Tentamos diversas vezes entrar em contato por telefone com o professor, mas ninguém nos atendia, para termos certeza que não estávamos com problema em nossos celulares, ligamos para nossas casas e pedimos para nossos familiares tentarem ligar para o professor, e a resposta foi a mesma, tentamos ainda telefonar de um orelhão e também não conseguimos.
Voltamos frustrados para casa, mas antes, tiramos diversas fotos do local indicado pela relação da Oboré, para provarmos que nós estivemos no local.
Chegando em casa, mandamos um e-mail para o professor, reclamando do ocorrido. No dia seguinte recebemos a resposta que o endereço correto era no centro da cidade, na rua Maria Paula, local diferente do indicado no mapa da cidade.
Pegamos a relação da oboré e fomos conferir os dados e constatamos vários erros na descrição desta rádio;
- O endereço está completamente errado e fora da realidade
- O endereço citado (av Bernardo Goldfarb – Jd Ângela) não possui nenhuma rádio
- O CEP, também citado, pertence a uma rua no Grajaú, bem distante do Jd Ângela.
Segue agora uma foto do local:
São Paulo, 15 de dezembro 2007
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