A atuação do exército na cidade do Rio de Janeiro para a segurança das eleições ainda não terminou. Apesar de passado o período mais crítico, as tropas ficarão na cidade para garantir a segurança do pleito do dia 26 de outubro.
Para o porta-voz da Operação Guanabara, coronel André Novaes, o objetivo da primeira parte da ação foi cumprido, que era acabar com currais eleitorais de candidatos a vereador, garantir a livre manifestação política e permitir a todos os candidatos de fazer campanha nas comunidades: “Do ponto de vista militar, a ação foi um sucesso, o objetivo era acabar com currais eleitorais e mostrar aos cidadãos que o voto é livre.” Disse o coronel.
Para a eleição do segundo turno as tropas permanecerão na cidade, mas somente para fazer a segurança no dia da eleição (26), e nos locais de votação, sem ações nos morros, como na primeira fase da operação, explica o coronel Novais: “a não ser nos locais onde tenham zonas eleitorais dentro das favelas, o exército vai ficar só nos arredores dos morros, protegendo somente os locais de votação.”
Apesar de toda ação do exército para garantir a livre escolha do voto, três candidatos suspeitos de ter ligação com as milícias nos morros cariocas foram eleitos vereadores: Carminha Jerominho, Cristiano Girão e Claudinho da Academia, o que mostra que o problema do curral eleitoral nos morros está longe de ter um fim.
Por: Allan Ravagnani
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Conflito do Iraque é o que mais mata jornalistas
Em uma guerra onde os combatentes estão camuflados na população, os jornalistas viram alvos vulneráveis, e numero de mortes bate recorde.
Desde que estourou a Guerra do Iraque em março de 2003, até o final de 2007, mais de 200 jornalistas foram assassinados, fazendo com que este conflito seja o que mais resultou mortes para imprensa na história recente.
Em 2008, até o mês de agosto, 31 jornalistas já foram mortos no Iraque, no qual 24 mortes foram por assassinatos e sete por conseqüência de fogo cruzado durante os confrontos. Mais de um terço dos mortos trabalhavam para agências internacionais de notícias, e dos 31 mortos, 30 eram de nacionalidade Iraquiana que trabalhavam para imprensa local e também internacional.
As principais causas da morte e ameaças à imprensa são os pistoleiros não identificados, os ataques suicidas à bomba e as operações dos militares norte-americanas, afirmou o relatório do Comitê de Proteção dos Jornalistas, o CPJ, que apontou o ano de 2007 como o mais letal para a categoria em mais de uma década, com 49 casos de morte.
Nesta guerra, os profissionais da imprensa deixaram de ser figuras neutras e passaram a ser alvos dos rebeldes, principalmente após contratação de grupos particulares de segurança, que confrontam com rebeldes.
A Organização Repórteres sem Fronteiras aponta que 75% dos casos de assassinatos de jornalistas foram planejados, e feitos em forma de emboscadas, ao contrário de conflitos anteriores, quando os jornalistas morriam em decorrência de balas perdidas e atentados contra outros alvos.
Em todo o mundo, o CPJ apurou que 64 jornalistas morreram no cumprimento de seu trabalho em 2007, oito a mais que no ano anterior. O Comitê registrou somente um ano com um número maior de vítimas fatais, foi em 1994, quando 66 jornalistas morreram, a maioria deles nos conflitos da Argélia, Bósnia e Ruanda.
Desde que estourou a Guerra do Iraque em março de 2003, até o final de 2007, mais de 200 jornalistas foram assassinados, fazendo com que este conflito seja o que mais resultou mortes para imprensa na história recente.
Em 2008, até o mês de agosto, 31 jornalistas já foram mortos no Iraque, no qual 24 mortes foram por assassinatos e sete por conseqüência de fogo cruzado durante os confrontos. Mais de um terço dos mortos trabalhavam para agências internacionais de notícias, e dos 31 mortos, 30 eram de nacionalidade Iraquiana que trabalhavam para imprensa local e também internacional.
As principais causas da morte e ameaças à imprensa são os pistoleiros não identificados, os ataques suicidas à bomba e as operações dos militares norte-americanas, afirmou o relatório do Comitê de Proteção dos Jornalistas, o CPJ, que apontou o ano de 2007 como o mais letal para a categoria em mais de uma década, com 49 casos de morte.
Nesta guerra, os profissionais da imprensa deixaram de ser figuras neutras e passaram a ser alvos dos rebeldes, principalmente após contratação de grupos particulares de segurança, que confrontam com rebeldes.
A Organização Repórteres sem Fronteiras aponta que 75% dos casos de assassinatos de jornalistas foram planejados, e feitos em forma de emboscadas, ao contrário de conflitos anteriores, quando os jornalistas morriam em decorrência de balas perdidas e atentados contra outros alvos.
Em todo o mundo, o CPJ apurou que 64 jornalistas morreram no cumprimento de seu trabalho em 2007, oito a mais que no ano anterior. O Comitê registrou somente um ano com um número maior de vítimas fatais, foi em 1994, quando 66 jornalistas morreram, a maioria deles nos conflitos da Argélia, Bósnia e Ruanda.
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